Já vivi amores barulhentos, que começam avassaladores, tiram o sono, a fome, a atenção e só deixam sorrisos bobos e borboletas batendo asas no estômago. Eu os via como amores, não posso negar. Mas hoje sei que eram paixões.
Todas elas duraram pouco e surgiram por algum motivo muito específico. Ainda que ressaltassem características importantes, nunca contemplavam minha totalidade: “como você está linda!”, “uau, sua voz é incrível”, “ninguém faz isso tão bem quanto você”. Acredito ser esse o motivo de serem passageiras. Quando o encantamento saía de cena, logo a paixão o seguia e eu ficava novamente sozinha. Continuar lendo