“Não fica triste não” escutamos, desde crianças, cada vez que nossos semblantes denunciam o que está acontecendo dentro de nós. “Não fique triste assim” como se houvesse um botão capaz de desligar o sentimento e o fazer desaparecer. “Não acredito que você está triste por isso!”, como se nossa tristeza precisasse de autorização ou legitimação de quem nos cerca.
Não sabemos lidar com a tristeza, seja ela nossa ou do outro. Buscamos formas de nos distrair e enganar, tentamos todo o possível para espanta-la ou fazer de conta que ela não está lá. A tristeza dói, é indiscutível. E, mais que isso, a tristeza incomoda. Continuar lendo